ROTA JUDAICA
História: Uma visão sobre a imigração judaica, em especial das famílias judias e seus costumes que, fugindo da perseguição do antissemitismo da Europa, e de restrições de cidadania e liberdade no Leste Europeu no fim do século XIX, buscaram no Brasil uma vida melhor e que permitisse a continuidade de sua identidade étnica e religiosa.
Locais: Visitação ao prédio do Antigo Hospital Leonardo Cohen, atual Memorial da Imigração Judaica, e salas de material expositivo sobre as colônias judaicas do Rio Grande do Sul, com depoimentos, fotos e contação narrativa, e exposições adicionais sobre Os Judeus da Amazônia, Judeus do Egito e Judeus da Moldávia.
Passagem também pelo Cemitério Israelita dos Pioneiros e seu antigo poço de lavagem de mãos, as ruinas e instalações da primeira Cooperativa Força e Luz Rural do Brasil que foi em Quatro Irmãos, o local da antiga Micvê – local de banho ritual judaico – do núcleo de moradia em Baronesa Clara, o Cemitério do Combate, local icônico no qual ocorreu a maior batalha no contexto da Revolução de 1923, entre Chimangos e Maragatos, prédios remanescentes dessa história, como a Escola Rural Barão Hirsch, que contam a vida e os costumes daquela época.
A história gaúcha: O contexto do Brasil e gaúcho na época das colônias teve conflitos, guerra, desafios econômicos e desbravamento de atividades agrícolas. Foi a mistura da cultura judaica com a cultura gaúcha. Hoje é possível entender essa dinâmica na visita à bela região de coxilhas, terra vermelha e múltiplas culturas da imigração e do agro.
Sinagogas: Atualmente existem sinagogas nos municípios vizinhos, de Erechim, e Passo Fundo,com serviços religiosos, manutenção de costumes, e administração dos cemitérios locais.
Música e Gastronomia: O trajeto da Rota Judaica oferece opções gastronômicas preparadas por Chefs e empreendedores locais, como falafel, borsch, o tradicional varenike e mesmo um gostoso café da roça, com muitos quitutes das diversas imigrações da região. Tudo acompanhado, em alguns momentos chaves, por música judaica ao vivo, liderada por um memorável som de violino.
Estação Férrea: As colônias judaicas do sul tiveram suas próprias vias férreas e conexão com as ferrovias estaduais, então em desenvolvimento. A visitação na história estação, ainda de madeira, de Erebango, oferece uma boa visão sobre essa época.